Clarice Lispector instaurava as aventuras do verbo, fazendo sentir com força a dignidade própria da linguagem (...) era o trabalho sobre a palavra que gerava o mistério, devido à marcha aproximativa do discurso, que sugeria sem indicar, cercava sem atingir, abria possibilidades múltiplas de significado. O mundo misterioso era expansão do mistério próprio do verbo.